sexta-feira, 19 de outubro de 2012

“Oh Happy Days!”


Instalou-se em Cascais e com grande estilo mais uma vertente de american food com este Diner Bar.
A decoração retro conduz-nos a um típico american diner. Quadrados pretos e brancos revestem o pavimento, a cor encarnada veste os bancos e cadeiras; figuras típicas, posters e instrumentos cobrem 90% do espaço existente nas paredes. A Jukebox traz-nos de volta Elvis Presley, Ritchie Vallens, Chuck Berry entre outros clássicos.
A extensa ementa dá lugar a variados pratos que vão desde american fast food a italian fast food. Encontramos diversas opções de brunch com tudo a que temos direito, deliciosos aros de cebola fritos para mergulhar em molho barbecue e molho rancho, sandwiches, wraps, saladas, hot dogs, pizzas, hamburgers e saborosos milkshakes&smoothies para acompanharmos esta american experience.
O animado andar de baixo cede espaço a concertos ao vivo, jogos de bilhar e noites de karaoke.
"Happy Days Restaurant&Bar" é um espaço a ser visitado e está aberto até as 2:00h, o que é sempre bom para cear quando a fome aperta depois do jantar.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mercearia(s) Vencedora(s)

Compõem o Grupo Vargas os 5 restaurantes Mercearia Vencedora: O das Fontainhas, o da Marina de Cascais, o de Lisboa – Amazónia, o do Campo Pequeno e o do Jardim do Tabaco. Posso apenas dar a voz à Mercearia Vencedora da Marina de Cascais, uma vez que nunca entrei em nenhuma das restantes.

Não vou perder mais tempo e sigo directa ao cerne da questão: A saborosa e suculenta Picanha! 16 Euros é realmente um preço óptimo, sendo esta servida à descrição, acompanhada de batatas assadas, feijão preto, arroz e salada. Falo da picanha mas não me querendo desfazer dos outros pratos, aconselho também o Bife à Mercearia Vencedora; o Bife com molho de Mostarda e o Bife com molho Roquefort (carne de boa qualidade e molhos bem apurados).

Este restaurante é uma excelente aposta para uma jantarada “pré-night” com os amigos durante o fim-de-semana, ou mesmo um jantar com a família mas aconselho a reservar mesa porque, regra geral, nestas noites o movimento é considerável. Caso pretendam um jantar mais calmo, sem grande agitação, aconselho a visitarem este espaço à hora de almoço ou durante os dias de semana, otherwise you’ll probably get stressed.

Por último, faço questão de frisar o atendimento neste espaço. Nota-se uma aposta na arte de bem servir e um grande profissionalismo por parte do pessoal que circula pela sala e que não trabalha em condições propriamente fáceis e de ritmo lento.

Prazeres da Carne


Um prato que me faz sempre crescer água na boca é, nada mais nada menos, que um belo Bife com molho de mostarda. Mostarda Antiga, Mostarda Dijon, Mostarda com pimenta verde…Seja qual for, tem aqui uma fan incondicional. Até mesmo aquela famosa e simplória, de bisnaga, que a “tasca do Sr. Zé” tem sempre à mão para dar aquele toque clássico no clássico prego no pão.

Automaticamente, associo este prato ao restaurante Prazeres da Carne na Casa da Guia, em Cascais.

Deixem-me que vos diga, antes de mais, que aquelas lascas de cenoura crua, que aparecem como Entrada, acompanhadas de um fresquinho molho à base de maionese, sabem ainda melhor na zona exterior do restaurante sob a bênção de um agradável dia de sol e calor, ou de uma daquelas noites quentes e sem vento.

Enquanto saboreio o meu delicioso Mojito penso que esta vista só pode ter sido pintada por Monet. Já perdi a conta de quantas foram as vezes que aqui vim. Leio e re –leio a ementa, a secção “Os Divinos Prazeres” não me deixa desprender os olhos com tantas combinações atrevidas de ingredientes deliciosos.

Recomendo vivamente este restaurante, cuja localização faz inveja a qualquer outro. Podem mesmo recorrer ao site oficial: http://www.prazeresdacarne.com para dar uma vista de olhos na ementa e nos respectivos preços dos pratos, o que é sempre bom.

Nota: Esta critica foi escrita no Verão, no entanto, decidi publica-la agora, no Inverno, tendo em conta que o restaurante é bastante acolhedor no seu interior, dispõe de uma robusta ementa e de uma calorosa carta de vinhos que certamente aquecerá os mais caseiros e friorentos.

domingo, 11 de julho de 2010

100 VÍCIOS

Passados vários anos em que várias foram as vezes que passei pela Baía de Cascais e o nome 100 vícios do restaurante situado em cima da praia prendeu a minha atenção e despertou a minha curiosidade, tomei, finalmente, a iniciativa de o experimentar. Não o antigo, esse tal, excelentemente situado em plena Baía, mas o recente (cuja gerência e conceito mudaram, convém frisar), localizado no 4º andar de um edifício, perto do jardim Visconde da Luz.
Desta vez informei-me mal e a escolha não se revelou, nem de perto, suficiente para cumprir a satisfação que o meu estado de espírito necessitava para terminar o dia em grande.
A localização não deixa de ser agradável para quem pretende almoçar/jantar ou tomar algo ao ar livre, visto que o restaurante dispõe de um terraço de consideráveis dimensões, cuja vista esboça um agradável panorama sobre Cascais; vantagem esta que me levou a pensar que o ideal seria mesmo substituir o nome "100 vícios" por apenas "Terrace".
Os meus olhos fazem a avaliação superficial do espaço e não demorou muito para me aperceber de que as fotografias me tinham enganado, no entanto, não deixo de notar o potencial que tem, ainda que mal aproveitado e com um visual quase que inacabado.
A abordagem constrangedora do empregado mal pisamos o chão deste restaurante torna-me bruxa naquele segundo e faz-me, automaticamente, prever o fracasso de jantar que se seguirá.
Interpretando o nome do restaurante como "SEM Vícios", parece que não se lembraram de integrar o tabaco na categoria dos "vícios" uma vez que temos zona para fumadores, which is nice. O espaço pareceu-me um tanto desmazelado, juntando elementos simples com peças mais modernas e atrevidas de aspecto barato, a mesa e as cadeiras de madeira, a loiça sem graça…toda uma simplicidade em que o "simples" deixa de ser agradável e simpático, marchando para um "simples" frio e desconfortável.
Passo os olhos pela ementa e gosto do que vejo... Carne, peixe, marisco, saladas, pratos vegetarianos; tenho várias opções; os preços são bastante acessíveis; a cozinha é tradicional e agradam-me as descrições dos pratos. Depois de indecisa entre arroz de pato à antiga e medalhões do lombo com cogumelos, opto pelo primeiro, enquanto a pessoa que me acompanha aponta para um clássico bitoque.
O efémero momento de algum contentamento é quebrado pelo intenso cheiro a comida que a cozinha emana e que parece fazer complot com a perturbante e irritante música mexicana que nos assombra o jantar do princípio ao fim. Nariz e ouvidos não parecem gostar do que cheiram e ouvem.
A espera não é longa e os pratos chegam ao seu destino. Novamente, agrada-me o que vejo mas não tanto o que saboreio. Não é excelente, não é mau, não passa de medíocre. Não controlando a vontade de experimentar o bitoque alheio, sinto-o facilmente desfazer-se na minha boca e confirmo que a carne não é de má qualidade e o molho consegue ser minimamente saboroso.
O site do restaurante faz referência ao vinho verde mas optamos por não beber e não foi muito o tempo que passou entre acabar de jantar e descer os 4 pisos rumo ao carro


Resumindo, o fundamento deste meu post remete para toda a expectativa que tinha quando decidi ir ao encontro deste restaurante, a qual se verificou discrepante da realidade. O 100 vícios é um restaurante informal: cujos preços são bastante acessíveis; preferivel de dia para almoçar (servem almoços ate às 17h; MENU de almoço por 8 euros incluindo entrada; prato do dia; bebida; sobremesa e café) e para tomar café; de noite para jantaradas de anos (servem jantares até à 1h) e para beber um copo.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Yasmin...Um restaurante que merece ser visitado


Tomei conhecimento deste restaurante após uma pesquisa incessante no Google, em pleno dia dos namorados, com aquele clássico objectivo (típico de um dia como este) de encontrar um restaurante cozy, bem confortável, de bom gosto, com boa música e de preferência que exibisse um design moderno e original (até porque já cansam o rústico e o clássico, característicos de todos os bons restaurantes, pelo menos aqui da zona).
Foi neste seguimento de caprichos que iam passando pela minha cabeça (incluindo o desejo de couisine française, que tanto adoro e que tanto me estava a deixar crescer água na boca só de pensar) que subitamente me saltou à vista o nome Yasmin. Após passar os olhos por alguns comentários, mal pude esperar para invadir o website deste restaurante e bisbilhotar o seu conceito, as fotografias, os seus preços e menus.
www.yasmin-lx.com
Engracei automaticamente com o conceito original deste restaurante: O facto do Menu remeter para as estações do ano; varia consoante o Inverno, Primavera, Verão e Outono;
A cozinha é baseada numa fusão, influenciada por várias culturas;
As fotografias mostram um espaço extremamente bem decorado (para os simpatizantes do design moderno, claro) e pratos deliciosamente bem apresentados;
Os preços não são nada de extraordinário, mas também nenhuma pechincha.

Em suma, a decisão foi rápida e relevou-se extremamente agradável logo a partir do momento em que entrámos no Yasmin e os meus olhos captaram a arquitectura e decoração giríssima daquele pequeno e acolhedor espaço. Depois dos olhos fazerem a sua avaliação, chegou a vez dos ouvidos...A música lounge encaixava que nem uma luva naquele cenário de restaurante fashion e, para tornar tudo melhor ainda, o Menu especial daquele dia fez-nos, automaticamente, esboçar um sorriso:
30 euros por pessoa, incluindo 1 Welcome drink; Couvert; Entrada; Vinho (tinto ou branco) ou Refrigerantes à descrição; Prato principal (3 opções); Sobremesa (2 opções); Café e trufas de chocolate. “Que maravilha”, pensei eu, “ Literalmente um dia dos namorados cheio de mimos" -Assim vale a pena!
O terminar do jantar deu lugar à troca de comentários acerca dos pratos. O cocktail, “Gin Fizz”, fresquinho e saboroso caiu lindamente; A entrada…Ui… Absolutamente divina! Um delicioso folhado quente de massa fina recheado com Chèvre, salpicado de um molho de framboesa que cortava o sabor forte do queijo e o quente do folhado; O vinho, agradável e fraquinho acompanhou o nosso jantar do princípio ao fim; O prato principal (Medalhões de porco preto enrolados em bacon com batatas coradas às rodelas) revelou-se mediano, bom mas nem de perto extraordinário. Após uma barriga confortavelmente aconchegada, decidimos saltar a sobremesa passando para o café, acompanhado de trufas de chocolate.
Revelou-se acima das expectativas em termos de qualidade/preço e, sem dúvida, um restaurante que merece ser visitado.

Outros factos que vale a pena serem mencionados: O Restaurante dispõe de dois andares, no segundo não se janta, apenas dá lugar ao local do DJ, VJ bem como às casas de banho (as quais dispõem de um plasma que vai passando tudo aquilo que acontece na cozinha), encerra apenas as 2horas da manhã, which is nice. No entanto convém frisar o facto de a única sala existente ser para fumadores e de pequena dimensão, podendo revelar-se perturbador para aqueles que não fumam.
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